segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Don't worry baby"

...



Hoje é aniversário de uma pessoa muitíssimo especial. É aniversário de uma grande amiga que não vejo há cerca de 1 ano e meio: A Nega.
A Nega mora longe longe, mas está sempre por aqui, pertinho. Nunquinha saiu de perto. É realmente uma grande amiga, grandissíssima. Poucas pessoas considero amigas como a considero. Conto nos dedos.
Conheci-a há 8 anos, por acaso, no Pátio de São Pedro, rindo do mundo. Ria ela e ria o mundo. Ficamos amigas nos primeiros 5 minutos... para a eternidade. A Nega recebeu esse apelido de Ivan, muito facilmente compreensível já que parece feita de ébano, nem tanto pela pele, mas pera nobreza de que é feita e pela densidade personificada. Madeira resistente, duradoura, fabrica teclas de piano, o espelho dos violinos e a alegria.
Minha amiga ri de tudo, chora também... e dá muita pena quando chora. Chora de raiva, de tristeza, de alegria, de cachaça, de amor. Recordo-me mais dela rindo do que chorando. Bem mais. Graças!
Uma energia só. Não pára! Não, não pára mesmo! Dança, dança e dança demais, tem insônia, sai pra malhar de madrugada, vai parar em qualquer festa que você a convide e sai no "rodo", final de festa.

-Nega, vai rolar um forró!
-Bora Galega!!!
-Nega, Abril pro Rock!
-Ouxe, bora!
-Nega, a OSESP vai tocar aqui. Tá a fim?
-Bora! Ficar em casa fazendo o que?
-Nega, tem um enterro alí na esquina...
-É pra gente ir também é? Bora?

É assim: a própria disposição.
Foi estudante em Pesqueira, faculdade de direito em Recife, delegada, oficial de justiça e agora: PROCURADORA! Um poder! Mas um poder leve, poder justo, poder sério, poder apaixonado pela filhinha Clarinha.
Fico tranquila em saber da existência de pessoas como a Nega em uma cargo significativo na justiça do país. A Nega não dá 'carteirada' pra entrar de graça no cinema, paga inteira mesmo. Como fazem os honestos. Pagava inteira mesmo quando não tinha um centavo pra voltar de ônibus, mas pagava. A seriedade não veio com o dinheiro, nem se perdeu nele. Graças mais uma vez!
A Nega é leve mas com a dureza dos diamantes, o brilho deles também. O ébano e o diamante, uníssonos!
A Nega é assim: música de Beach Boys de frente pro mar, tomando uma água de coco pra depois pedir a caipirinha!
-Bora Nega?
-Ouxe! Tô dentro Galega!
Te amo viu amiga. Amo mesmo. E sinto uma falta enorme! Enormona!
Chorou? Porque eu já chorei pencas escrevendo isso aqui e sentindo saudade.
Beijo.

"Não escute o Vaticano... fala, fulô, poesia"



E já que Mi resolveu expor a última noitada, aí vai mais um texto:

Lá estavam as duas menininhas indefesas. Assistindo um show espetacular de Retrofoguetes( vale a citação). Uma com cara de princesa, a outra com cara de boneca. Sagacidade no meio do mundo, o mundo no meio da noite, a noite no meio da cidade e as duas lá. Soltas, soltas.
O mote é diversão, não é pegação. DIVERSÃO!
-Quero dançar a noite toda.
-Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Eu também!
-Que banda ótima!
-R-e-t-r-o-f-o-g-u-e-t-e-s! E quem achar que a Bahia é só Axé... mooooooooorra!
-Tequila por favor moço!
...
-Oi! Meu nome é...
-Qual sua idade?
-Vinte e três... mas meu nome é...
-Ahhhhhhhhhhh. Olha, você é uma graça, abordagem simpática... mas a idade não cola.
...
-Oi! ic ic ic
-Oi. Olha, vá tomar uma água e um café menino.
...
-Ninguém entende que a gente só quer dançar?
-Não! Ninguém!
-kkkkkkkkkkkkkkkk
...
-Acabou?
-Já?
-Olha a fila pra pagar!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vamos dançar mais?
Dança dança dança
Cansamos
Sentamos
Eis que chegam dois meninos. Tranquilos, convidam-se a sentar conosco.
-Tá, tudo bem. Claro.
Troca-se umas idéias. O papo entedia um pouco. Mas oras, sempre é bom conhecer pessoas, sobretudo as educadas.
-Hahahahahahaha, pois é...
-É... Tá, tudo bem, vamos pagar a conta?
Troca-se telefone, como de praxe. E............ no dia seguinte ligações entre amigas bailantes.
-Amiga, não resisti. Olhei o orkut dele. Tá namorando! Com fotos e tudo mais! N-A-M-O-R-A-N-D-O!!!! Hahahahahahahaha
-Como assim? Que abusado! Que mau caráter! Que filho da... Me passe aí o link desse orkut vá.
A menininha enfurecida e com nariz de princesa ativa sua acidez conhecida. Clica no link. E... escreve um scrap ao mancebo. Nada relutante, bastante objetivo e claro sobre o desrespeito da situação e sua visível decepção com mais um.
-Scrap! Você escreveu um scrap amiga!!!
-Scrap mesmo! Quem quiser que leia. As pessoas não só podem como devem arcar com as consequências do que fazem e plantam.
Assuma sua culpa! Assuma-as com nitidez e sensatez.
Olha, cansa viu meninos. Cansa mesmo. Cansa demais. E nós só queríamos dançar!
Faça diferente.
"Não escute o Vaticano..."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Não se afobe não que nada é pra já..."

---------------------Vik Muniz- Dietrich feita em diamantes-------------------


Escrevendo da varanda de casa! Maravilha.

Materializem: moro em Salvador, está um dia sereno, tenho uma varanda enorme no ap que me dá um prazer incrível só de olhar a vida através dela. Imaginem então: escrever nela. Venho por meio dessas mal traçadas linhas dizer que: mooooooooooorram de inveja! Mas o objetivo final nem é fazer com que desfaleçam pela minha varanda... mesmo porque a bendita nem é minha de fato, alugada e em breve terei que partir de mudança. Aaaaaaaaaaaaaaaaah como odeio mudanças. De apartamento, óbvio. Muito trabalho, mas o final é tão bonitinho. Geralmente gosto mais do novo apartamento que do antigo.

Mas, voltando ao objetivo do texto, ou o tentando fazer.
Pra falar de amor. Mais uma vez? Será que mulher só sabe falar de amor?
Respondo: não, não e não. Sei falar de tantas outras coisas, tantas e tantas que a rouquidão me afeta. Nem é por ser uma tagarela, mas por criticar absurdos e elogiar predicados com intensidade de um furacão. Mas escrever, escrever é um ato maior do que falar, pura mágica. O que acontece, caríssimos, é que a crise mundial é tão pouco inspirativa, Obama é tão pouco poético, a Amazônia continua sendo devastada, os índios desrespeitados sem poder sequer acreditar mais em pajé, as enchetes e desertificações estão aí pra quem quiser ver. Mas nada se compara à música, à arte, Vik Muniz e sua frase"demorei 20 anos para me tornar famoso da noite pro dia", à poesia e ao amor.
Vinha sendo apartidária ao amoreco, amorzinho, love, forever mas mudo de idéia facilmente a respeito. Reluto, bato o pé no chão com força, birra, que não quero não quero e não quero. Aí vem Fran e escreve sobre a paixonite como montanha Russa, o acaso, que nem se nota, coloca um vídeo de Regina Spektor com uma música que ficou breguinha breguinha graças à insistência em tocar incansáveis vezes na novela.

Aí vêm a sexta-feira, o crepúsculo, mais músicas de Regina Spektor pra conhecer, a borboleta que entra pela varanda, a flor branquinha que brotou no jardim e nem fui eu quem plantou, o vinho... o vinho.

Me Rendo! Tá, pode levar! Vou, vou sim! Onde fica essa Montanha Russa?
Roteirista! Meu chapa, cadê a estabilidade da montanha Russa? É seguro? Retoca aqui a maquiagem por favor! Preciso estar bonitinha e preparada pra encarar isso novamente.

O amor, l’amour, amore. Por ele guerras atrozes, paz duradoura, sono tranqüilo, insônias seguidas, olheiras e a mais bela pele de todos os tempos.

Roteiristaaaaaaaaaaaaaa! Sem inércia por favor.

Gracias.

Mas calma, calma... amanhã pode ser que eu mude de idéia mais uma vez.

terça-feira, 21 de abril de 2009

"You can't always give what you want..."

Estava eu lendo a Bravo! nesse dia de chuva em Salvador. Deliciando-me, digo. Porque ler a Bravo não é apenas ler, é se deliciar, ficar ansiosa para que a peça anunciada venha, querer ver a exposição em São Paulo, ficar possessa quando o filme recomendado não está em cartaz, comprar o livro de Woody Allen e achar absurdo não o terem escrito antes...
Mas isso tudo é para chegar na reportagem que faz entrevista com um personagem em especial de uma peça montada. Atenção, a entrevista é com o personagem e não com o ator. O personagem em questão chama-se "Pedro, o Vermelho" da peça "Comunicação a uma Academia", baseada em Kafka!
Ah Kafka! Quanto pessimismo! Como tem bases para o pessimismo! Como Kafka convece. E quando ele fez Gregor Samsa tranformar-se em inseto repulsivo, muitos acharam esquisito. Kafka é genial e a baratinha continua circulando desde 1912/13 quando foi publicada. Já o li três vezes, três diferentes vezes em três diferentes momentos com três diferentes interpretações... mas a base é a mesma.
Vamos então a "Pedro, o Vermelho". Pedro é um macaco que decidiu tornar-se humano após ser raptado na floresta por caçadores. Foi enjaulado em um cubículo de gaiola, passou fome, e estava ferido no rosto( o que gerou uma cicatriz avermelhada e a origem do seu apelido) e nas regiões genitais, deprimiu-se e resolveu que para se salvar necessitaria de ato extremo: tornou-se similar aos humanos. Cumprimenta-os extendendo as mãos, o que considera um ato de repulsa e não de aproximação. Passou a beber e fumar para substituir os banhos de cachoeira e o cume da montanha. Acredita ter perdido a liberdade dos símios, mas ganhou a possibilidade de errar já que "errar é humano". Não se arrepende e também não se orgulha.
Qualquer semelhança será mesmo mera coincidência?
Aí está "Pedro, o Vermelho", aí está Franz Kafka, aqui estamos nós. E a peça está em São Paulo!!!! Oh absurdo!
Beijos.
Maria.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

" Quando eu morrer, não quero choro nem vela..."



Esse mundo tá perdido! Não, não é uma frase de efeito. É a real! É meu povo... o mar não tá pra peixe! E ninguém parece mesmo ter um olho só nessa terra de ceguetas!
Mas o motivo de tanta revolta são as "coisas estranhas que os meninos fazem". Meninos de plantão, sintam-se a vontade para respostas elucidativas.
Veja bem:
Lá está a menininha, toda bonitinha, feliz feliz na solteirice, bem resolvida finaceiramente, humorada, hormônios equilibrados, encontrou a maquiagem certa, faz sol lá fora, os cachos dos seus cabelos estão alinhadíssimos, a loja predileta de sapatos está em promoção, perdeu dois quilos, comeu bolo de chocolate de sobremesa... Enfim: um equilíbrio só! Toda linda.
Lá está o menininho, barba por fazer, cabelo desengonçado, espinha na ponta do nariz, a blusa meio manchada de água sanitária por um acidente doméstico, nem lembrou de ver se tá sol lá fora- tanto faz mesmo-, havaianas no pé, tomou cerveja com os amigos no almoço... Enfim: o caos!
Mas eles se atraem, sabe-se lá O porquê. São os astros, ou uma explosão cósmica desmiolada. Se atraem. Conversam... bla bla bla ble ble ble bli bli bli. Até aí tuuuuuuuuuudo bem! Ninguém tem culpa mesmo, ou ambos as têm, culpas mútuas.
Conversa vai conversa vem. A semana flui em mensagens telefônicas, um papinho rápido aqui outro acolá. Marcam de se ver mais uma vez. Ele a pega em casa, todo bonitinho, tomou banho dessa vez, fez a barba certinha, se empenha na conversa. Ela arrumadinha, perfume predileto, batom especial, o cabelo... um arraso. Chove lá fora... mas quem é que liga mesmo pra chuva?
Beijo beijo beijo beijo
A deixa em casa.
E.................. e.................... SOME! S-O-M-E! SUMIU! Escafedeu-se!
Imagine a cabeça da menina. Fácil de imaginar: que diabos aconteceu? Será que o menino achou que ela se apaixonou perdidamente? Será que se achou assim tão sedutor a ponto de ser apaixonante no segundo olhar? Será que ele acredita em masmorra e que a coitadinha tem uma em casa? Será que o menino tem alergia a gatos( mesmo porque a menina cria dois beeeeeeeeeeeeeeem peludos e lindos e fofos e tudo de bom)? Será que morreu? Foi roubado? Não não, definitivamente ELE MORREU! Só pode. Sóóóóóóóóó pode! Coitadinho dele, M-O-R-R-E-U! Deu até pena.
E a menina começou a semana pensando em mandar flores pro enterro, uma vela bem bonita, uma dedicatória na lápide: Aqui jaz mais um maluco desse mundo.
Meninos, não nos importamos em não sermos" algo assim, tudo pra mim, como eu sonhava baby". Mesmo porque também não optamos por qualquer coisa que fica a disposição. Mas a deselegância de um desaparecimento súbito! Isso é irreal e desrespeitoso. Nem esperem decidir para então nos procurar... a decisão será tomada bem antes disso.
" Hasta la vista baby"
Resumão (criativo):
Generos Cinematográficos: 1. Documentário - ela é moderna e bem resolvida; 2. Comédia - aparece um carinha todo desajeitado que interessa a ela; 3. Ficção - Explosões cosmicas, várias delas; 4. Romance - Eles saem para jantar;5. Suspense - Ele some; 6. Drama - Ele morre no auge de sua juventude (algo bem grave deve estar escrito nas entrelinhas do texto); 7. Terror - O espirito inquieto do sujeito atazana a vida da garotinha indefesa; 8. Educativo - ensina uma lição de moral aos garotos; e 9. Animação - a imagem do burrinho aprendendo a ler.
Hasta la vista Baby (no melhor estilo exterminador do futuro)
por Adonay.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Salva tudo



É que leio, leio muito! Mas leio preferencialmente no computador... vai mais rápido, mais frenético e depois do laptop lê-se em qualquer lugar. Leio na rede, no quarto, assistindo TV, trabalhando... só não na praia( nesse caso levo o bom e velho impresso).
De tanto ler, descobri os blogs. Um mundo a parte. Tem muita bobagem, gente que escreve muito mal, tem coisas desconexas e existem os textos escritos por quem realmente sabe escrever, as conexões, a arte da ordem alfabética, os salvadores da pátria!
Os salvadores, no meu caso, funcionam como " Salva Vidas", "Salva dias", "Salva finais de semana chuvosos e sem bons filmes no cinema", " salva finais de namoro"... ou seja, salvam-me. Não creio que saibam ou desconfiem disso, mas acontece.
Há um blog que volta e meia me pego olhando. Vou lá já ansiosa para que o mancebo tenha escrito algo novo. Quando escreve, é um deleite. Derreto-me toda com os textos, rio, assisto o filme que recomendou, esforço-me para entender o teorema proposto, entender a minha vida e a dele, entender Lula e Obama, entender que São Paulo tem estrelas no chão e não no céu, que tudo e todos mudam e isso não há de ser ruim.
Em um dos dias mais angustiantes que consigo me recordar, ele havia escrito algo novo. Em verdade, havia escrito já vários textos, eu que não o visitara há uns seis meses ou mais. Estava em um choro compulsivo, não conseguia sequer olhar um ponto fixo que tudo se embaralhava, lembrei-me do link. Corri para o computador, ri, achei graça, entrei também em outros sites naquele dia. Mas ele, ele foi especial. Passei a noite inteira lendo, inteirinha. Li tudo num só fôlego, mergulhei ali e vi-me praticamente salva. O blog do rapaz trouxe-me de volta o ar. Deu-me forças. Sou grata e ele nem tem idéia. Aproveito agora para que saiba.
E em época de internet, agradeço sempre por ter nascido exatamente nesses tempos.
Agora tenho o meu blog. Será que um dia isso acontecerá com alguém o lendo?
Curiosa!
Um beijo meus lindos.
Resumão:
Voltei, maior, melhor e sem cortes (graças a pascoa =) ). Bem, neste texto ela fala que gosta de blogs, especialmente um, errrr... qual?

Thats all Folks.
by Adonay.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sapiencia...

E quem falou que o orkut é a toa?
Olha só a sorte de hoje:
"Sorte de hoje: Todas as gerações dão risada da moda antiga, mas seguem religiosamente a moda atual."
Os tempos estão mudando?
Ah a esperança... que essa não morra jamais!!!!

"Andar com fé eu vou..."

E por andar muito ocupada para me apaixonar...

-Oi.
-Oi. Que bom você ter ligado!
-Vai fazer o que hoje?
-Sair com umas amigas. Uma festinha de música eletrônica.
-Ah, ia te chamar pra uma cerveja.
-...
-Mas e amanhã?
-Amanhã, tenho almoço com outras amigas. Contar a semana, trocar ovos de Páscoa. Rir um pouco. Saudade delas.
-Ah... pensei num cineminha talvez.
-...
-Falta de interesse?
-Não. Falta de tempo mesmo. Não tava acostumada com você na minha vida. Mas poderíamos fazer alguma coisa na quarta. Cinema, pizza, cerveja...
-Quarta tenho futebol com os amigos.
-!?!

"Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu prá você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões, todos iguais"

Para Milena, que me fez pensar nisso 'encucadamente'.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Groove

Olha aí a diferença entre quem tem groove e quem não tem:



Em qual você se enquadra?
Boa sexta-feira a todos!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

"Sinceridade, sai que a fila tem que andar..."

Um pouco de história na nossa rotina... num diálogo furtivo, numa mente criativa. Mas só uma.
Espanha.
- Oi, tudo bem?
- Tudo bem.
- Meu nome é Frederico Garcia...
- Lorca?
- Hã?
- Frederico Garcia Lorca! Belo poeta. Mas acho que você morreu.
- Não não! Tô aqui! Mas meu nome não termina com Lorca. Frederico Garcia Franco.
- Ah! E pra que disse o nome todo então?
- Pra saber o seu...
- Bonitinho. Mas Garcia Lorca não gostava de meninas.
- E o Franco?
- Estou na dúvida...