quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tô torcendo


Papai do céu não traga chuva no final de semana!!!!
Por favor!
Previsão do tempo para o feriado desanima qualquer ser viajante... Mas terça-feira promete um Sol de rachar...
Que que é isso?
Eu pequei?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Caminhando contra o vento"

Assisti Bastardos Inglórios. Não resisti, não pude esperar.
O vermelho, como sempre, vivo em Tarantino!
O humor, ácido!
Criativo e perfeito.
Não posso contar o final por motivos óbvios, mas é a melhor parte.
Demorei a dormir para poder digerir o filme e os caminhos.
Por novos rumos, descobre-se a América.
Estamos evoluindo por aqui.

"Mareia ô, mareia..."



Voltei a nadar... algo além da água me faz voltar, sempre.
;)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Fresca

Chamaram-na fresca! Tolerava muita coisa, mas fresca, fresca era demais.
Após um casamento de quatro anos, Areovaldo ousou chama-la fresca.
Quatro anos é pouco para um casamento, pouco pouco, muito pouco. Pouco para tanto desconhecimento de respeito e educação da parte de Areovaldo. Tudo bem que Florinda não era uma mulher desprendida de qualquer coisa material. Nem de perto lembrava a amiga Amelia, a que não tinha a menor vaidade, mas definitivamente não era uma perua. Tinha seus cuidados, possuia sua delicadeza e assim o era com outrem, parecia uma flor em sugestão ao próprio nome. Às grosserias do marido respondia com bom humor pois não eram tão frequentes e pelo amor que cultivara no início de tudo... Ah o início, tão decisivo para as mulheres.
Mas eis que da flor fez-se espinho e em igual tom respondeu ao marido tão soberbo de sua certeza:
-Como pode achar ruim sentar-se nesse banco de madeira Florinda?!!!
-Mas Areovaldo, meu vestido é branco, branco! Nem OMO lava tão branco! N-o-v-i-n-h-o! Choveu, o banco está meio molhado, vai manchar o vestido...
-Fresca. Mas você é muito fresca mesmo!
O fato apenas da afirmação, poderia até ter sido levado com mais uma pitada de humor, mas o olhar dele sobre ela, isso doeu. Respirou fundo, sentiu a raiva subir à cabeça e o sangue pulsar fortemente. Olhou com delicadeza para o marido, pensou na sorte de não ter filhos e :
-Querido, acha-me realmente fresca? Acha que tenho o frescor das manhãs como uma dessas poesias bregas que você gosta?
-Que?
-Deixe-me explicar querido. Nesses quatro anos de convivência, surpreende-me sua ignorância. Sua esposa em definitivo é fresca, ou sequer chega perto de sê-lo. Saiu de casa aos vinte anos para trabalhar em outra cidade, tudo bem que aos vinte anos eu não era nenhuma adolescente, mas também não era uma adulta completa. Dividiu apartamento com todo tipo de gente, enfrentou o duro dia a dia sem pedir um centavo aos pais apesar da insistência dos mesmos. Sentiu uma saudade imensa de casa e teve medo do escuro. Chorou no canto da casa um mimimi sem fim. Quis retornar e não poder. Levou a sério as dificuldades de seguir adiante. Morou em lugares ermos para conseguir um mínimo de economia. Esteve só no mundo por longos e demorados dias. Descobriu que a solidão não é tão ruim quanto parece. Foi acolhida por completos estranhos. Repetiu para si mesma que a vida iria melhorar. Recebeu uma promoção, mudou de lar, sentiu-se amada e amou. Prezou por fazer boas escolhas e descobriu que você meu querido, você meu lindo, você, foi uma escolha muito mal feita. Isso, sobremaneira é ser fresca Areovaldo. Agora o meu vestido, esse não será manchado porque você o quer e está a fim de assistir o jogo de futebol da Barroquinha do seu primo!
-Mas...
-Sem "mas" Areovaldo Silva. Sem "mas"! Fale com meu advogado. Vou voltar para casa.
-Malditas TPMs.
Só que dessa vez foi sério. Florinda voltou pra casa sozinha, ligou para Ricardo e teve uma bela tarde de domingo.
É meu povo, o mundo está mudando.

RESUMÃO:

Relata a falta de bons modos que as mulheres tem com seus maridos atualmente. Nesta estória a Florinda - uma mulher fresca e enjoada - não deixa o marido fraternizar com seus amigos na barraquinha do seu primo enquanto assiste a um clássico na televisão. Revoltada vai para casa, e fica de namorico com outro sujeito.
Concluindo, a mulher perdeu os bons modos, não respeita mas seu homem, e estão dominando os andares mais altos dos trade center. "- Homens, vamos à cozinha prosear".
ps.: escrevo em letras pequenas para evitar represálias.

By Adonay

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Amanhã de manhã, vou pedir um café..."

Pais vieram fazer uma visita
Perceberam que possuo deficits no lar
Rapidamente compraram uma cafeteira...
Dentre todos os deficits, acharam este o mais imediato!
Tão bom acordar pela manhã e tomar um cafezinho de verdade
Agora só faltam: liquidificador, máquina de lavar roupas, mesa, microondas...
Entrarão para a listagem
Não é falta de dinheiro... é preguiça mesmo!
Beijo amigos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Isso aqui oô é um pouquinho de Brasil iaiá"

-Bom dia.
-Dia
-E aí Lully, vamos encarar essa praia no sábado? Cedinho. Te pego em casa e aí...
-Tudo como dantes no farol de Abrantes
-Hã? De que você tá falando Lully? Que Abrantes Lully? Tá maluco é?
-O curupita tá que nem petica
-Hã? De quem?
-Sabia que Aladim não fazia parte dos quarenta ladrões?
-Claro que não brother. Quem fazia parte dos ladrões era...
-Minas do rei Salomão???
-Não! Que confusão é essa? Olha só, você bebeu muito nesse final de semana foi?
-Qui
-Tá tomando algum remédio aí?
-Quero mandar um salve... um salve pra Adonay que anda reclamando dos textos em voga, um salve pro feriado que choveu até alagar a cidade e eu estava na praia, um salve pro Zina do Pânico na TV, um salve pra Obama que ganhou o Nobel da Paz, um salve pra Lars Von Trier que me tirou o sono essa semana com o novo filme, um salve...
-...
-Já vai? ahhhhhhh... "Ai que preguiça".
Lully era assim, se não estava a fim de falar, não falava ou: criava logo seu diálogo inconclusivo. Havia também os diálogos inconclusivos por querer falar demais. Começava a contar uma história, já emendava em outro causo, no meio de toda explicação, já não sabia mais do que se tratava e levava assim mesmo até pegar novamente o "fio da meada" ou se encontrar em outra meada qualquer.
No caso em questão, era preguiça mesmo, ultimamente andava numa preguiça imensa. Preguiça de discutir, de sair, de ficar em casa, de dormir, de levantar pela manhã... O típico Macunaíma: " ai que preguiça". Esperava um dia virar rei também. Quem sabe. Um rei da Semana de Arte Moderna! De sonhar não possuia preguiça.
Em prol da humanidade, falava. Em prol de si mesmo, divagava.
Mário de Andrade que se cuide. Sem pontos, vírgulas ou coerência, Lullisky está solto no mundo.


E assim caminha a humanidade...

Beijos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Eu vou te dar Alegria"


-Oi
-Olá!
-Gostou dele?
-Não sei bem, tenho algumas dúvidas...
-O que por exemplo?
-Isso é o que me deixa confusa
-Algum tipo físico em especial?
-Não, não, a aparência não tem um grande peso. Óbvio que precisa agradar visualmente, mas não é "o" essencial. Muitas vezes já fui traída pela aparência.
-Comecemos pela qualidade então. Que qualidades ele precisa ter?
-Robusto
-Então gosta dos novos.
-Preciso pensar melhor. Talvez um envelhecido, que saiba o seu valor, sem desdém da minha ignorância. Esse sim me deixaria mais a vontade.
-Fortificado?
-Não, não. Jamais. Isso tiraria muito de sua história. Preciso de histórias.
-Suave então.
-Sim, suave! Doce mas nem tanto. Dry. Que me faça perceber o seu valor. Que não precise esperar tanto quanto os mais novos. Mais decidido. No auge.
-Especial?
-Não, sem misturas
-Nobre...
-Nobreza, claro. Não necessita exigir muitos gastos, mas precisa ter um quê de nobreza.
-Entendi.
-Quero mexer com ele, sentir o toque na boca, o aroma, a temperatura perfeita... e ser feliz. Só.
-Que tal esse?
-Ótimo, ainda vem com rótulo em Braile. Caso o precise decifrar, terei outros métodos. Preciso de facilidade, simplicidade e sem mal entendidos.
-Concordo senhora
-Escolher vinho vem sendo tão difícil... Espero ter sorte com este aqui.
-Terá.

:)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

" E é praieira, segura bem forte na mão"

Férias urgente!!!
Já preciso de mais!
Ainda bem que vem aí um feriado...
Tomara, tomara mesmo que faça sol!
;)

domingo, 4 de outubro de 2009

"Que essa vida é uma beleza"


Final de semana de encontros
Encontros com família que escolhi para ser minha, só minha
Família de amigos
Cerveja gelada
Discutir sobre música
Receber elogios e elogiar
Marcar praia
Rir até doer a barriga
Ouvir e ser ouvido
Sem reclamar nadinha
Porque: essa vida é uma beleza!!!!
Amo tanto, amo todos!

E mesmo a trilha sonora para exemplificar o final de semana sendo incompatível com o gosto de alguns familiares, deixo o sambinha de Diogo Nogueira. Porque é mesmo o que combina!

Cai no Samba
Autor: Ciraninho
Intérprete: Diogo Nogueira

Mete a mão no cavaco
Sacode o pagode que já tá lotado
Toca um partido alto maneiro
Que agora o terreiro ficou animado

E lá vem a gatinha cantando,
O moleque dizendo no pé
Olha a rapaziada chegando, já é
Olha a cerva gelada na mesa
Olha nego pegando o refrão
Mete a mão no cavaco
Que a galera marca na palma da mão

Ôba, ôba, ôba, lele ô
Ôba, ôba, ôba, lele ô
Mete um bico na tristeza
Manda embora o desamor
Que essa vida é uma beleza,
E cai no samba com ioiô

Esse samba é nó na madeira
Nesse samba não tem zé mané
Vem chegando o diogo nogueira,
Já é!

Esse samba é a nossa batucada
Tá nas grades do meu coração
No compasso do amor
Vem cantando com o Xande do revelação

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

" Não sei porque ouvir conselhos seus..."


Não sei dar conselhos
Não me satisfaço fazendo
Sou péssima nisso
Não me liberta
e tenho preguiça
Portanto, não peçam...
É sempre melhor ouvir um sambinha